Eu não sou comunista.
Parece-me de bom tom explicar isto antes do vídeo.
Até sou de esquerda, mas como toda a esquerda mais canhota, o comunismo fica bem é no papel e na ideologia, na prática já provou ser um desastre.
Mas, como no ano passado, estou de malas aviadas para partir sábado (não fosse o curso nocturno ia já amanhã) para a Festa do Avante. Festa e não festival, e esta é uma diferença enorme.
As palavras de ordem são alegria e descontração, bem regadas com a sangria na bancadinha de Sintra. O ambiente, acreditem que só o poderá descrever quem lá esteve. Confesso que nutro uma simpatia gigante por todos aqueles que contribuem para que a Festa seja aquilo que é, e que nos fazem acreditar que por detrás de qualquer partido, está sempre a massa anónima que o define. O Avante é a maior expressão disto.
O início do Avante é marcado pela pausa e pela dignidade com que a Internacional é cantada, sim, mas nada se compara à Carvalhesa. Para quem não sabe, esta é uma música tradicional portuguesa e que apenas ganhou conotação política pela associação à Festa. E digam lá que não contagia!!!
(sim, poderia dizer que muita gente que lá vai nem sabe o que é o PCP e nem se interessa por política, poderia... mas prefiro deixar-vos com a primeira fotografia que tirei no Avante do ano passado)
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