quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Escrito por Green Tea em quarta-feira, fevereiro 25, 2009

É "o filme", é o grande vencedor, é a surpresa arrebatadora, é a revelação, é tanta coisa e ... não é nada de especial. Apesar da retumbante vitória nos Óscares ter dado uma valente bofetada de luva branca nalguns críticos mais viperino, preferi esperar para ver. E, honestamente, saí da sala com um ligeiro travo a desilusão. Ainda que seja uma lufada de ar fresco (ou de ar pútrido, consoante o grau de desconforto), ficou aquém das expectativas.
Reitero: grande, grande, mas enorme, o Óscar para Sean Penn.

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segunda-feira, fevereiro 23, 2009
Escrito por Green Tea em segunda-feira, fevereiro 23, 2009

O Sean Penn ganhou o Óscar! Ainda que o Mickey Rourke também fosse um justo vencedor, a minha alegria foi imensa. Admito, há qualquer coisa no homem e no actor que me fascina. Pronto, admito. Mas que isso não retire a justiça e o merecimento do troféu. Mais um.

(portanto, como se depreende, já estou de volta)

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terça-feira, fevereiro 17, 2009
Escrito por Green Tea em terça-feira, fevereiro 17, 2009

Primeiro sinal: o relógio que saltou do pulso esquerdo ontem quando cheguei a casa. Segundo sinal: desligar efusivamente todos os despertadores desta casa. Terceiro sinal: o sol que entra pelos olhos e pela pele dentro e já faz andar de manga curta. Quarto sinal: a mochila que em vez de ter uma farda esgarçada, começa a ansiar por roupinha jeitosa para um fim de semana livre. Quinto sinal: o fim de semana livre. Sexto sinal: a tradução do livro póstumo do E. Eriksson, há muito iniciada e nunca mais retomada, começa a ver finalmente a luz do dia.

Só para dizer que estou de férias. Procurem-me por aqui: 





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quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Escrito por Green Tea em quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Que eu fico pasmada com as interpretações de Sean Penn (I Am Sam, 21 Gramas, Dead Man Walking, etc etc etc etc) já sabia. Daí que estivesse em pulgas para ir ver Milk. 

E valeu bem as semanas de adiamento... O filme em si nada tem de absolutamente espectacular, história cativante mas tudo muito bem pautado por Gus Van Sant, sem rasgos geniais. Tirando, claro está, Sean Penn. 
É um monstro de versatilidade, um colosso de interpretação, sem cair em exageros ou estereótipos de homossexualidade. 
A ver, sem pipocas. 

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quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Escrito por Green Tea em quarta-feira, fevereiro 04, 2009

Oito. Oito minutos de Jornal das 13h. Até agora. E até agora só a falar de despedimentos. Ontem, na Antena Aberta, o tema foi o despedimento fraudulento.
Diz muita gente que há muitos que não querem trabalhar. Dizem outros que não andaram a queimar pestanas para fazer uma coisa abaixo das suas expectativas. Dizem outros que os emigrantes e os imigrantes estão a mais (sobre isto, os ingleses podem começar por devolver a Alvalade o Cristiano Ronaldo!). 



Mas tudo isto vem de trás. De muito antes. Vem a partir do momento em que uns tentam e tentarão sempre, obter mais lucro a partir dos que mais trabalham. Mexer com ordens mil milhões de euros como se de um ordenado se tratasse e pagar salários mínimos a quem dá couro e cabelo. Dizia o Saramago, no Todos os Nomes, como se organiza uma chefia (in)eficiente. E enquanto admitirmos passivamente que na base produtiva se encontram, de facto, os motores dos milhares e dos milhões, e que esta base pode ser sobrecarregada porque necessita, estamos mal. Não precisamos de doutores para isto e aquilo. Não precisamos de percursos traçados e moldados sem aberturas a novas experiências e expectativas. Precisamos de pessoas pensantes e que se adequem ao que é esperado em cada momento, desde que se renovem as posições, as expectativas e exista reciprocidade no trabalho. Apenas isto, reciprocidade. 

[Ainda assim, muitíssimo mais importante: parece que hoje se assinala um dia qualquer a ver com o cancro. Toca a contribuir. Nos últimos meses cada vez mais me parece uma causa mais do que merecedora. Nunca fiando. Mesmo!]

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