Já estou farta e refarta e trifarta de
ler e reler todas e mais algumas notícias
sobre o caso de Madeleine McCann.
ler e reler todas e mais algumas notícias
sobre o caso de Madeleine McCann.
Não tenho pensado muito no assunto, parece que a diplomacia britânica o tem feito por mim e por mais uns quantos milhares de pessoas.
Realmente, parece que toda a gente é presumida inocente até prova e contrário, e gosto de assim pensar. Claro que há pormenores curiosos e/ou estranhos, como tem sido amplamente comentado. Creio que dificilmente se saberá (e será que teremos mesmo de saber, pergunto, antecipando que sim, tendo em conta o circo mediático ora explorado ora renegado pelo casal mais famoso exceptuando os de Hollywood) a verdade. E o que é a verdade?
Verdade é ter sido noticiado que o rosto da petiza é o mais visto desde os tempos da Princessa Diana. Mas ainda mais verdade é o facto de Madeleine McCann ser apenas uma gota de água que teve a "sorte" de ter nascido numa família que pode mover mundos e fundos à sua procura. Tenho, há muito tempo, nos meus outros blogs um cartaz do Porto XXI onde estão afixados vários rostos de crianças desaparecidas (obviamente, também já lá está o de Madeleine McCann), e cuja fotografia muda de cada vez que a página é recarregada.
E penso que realmente, estes outros rostos são tão merecedores de ter alguém que mova mundos e fundos como esta garota. Mas por alguma razão que espero que não seja apenas política, nunca mereceram a mesma atenção.
Talvez a excepção seja o caso de Rui Pedro, à custa do evidente desgaste da mãe.
No fundo, serei só eu que já estou farta, refarta, e trifarta, de ouvir falar neste caso? Farta até do rosto sorridente e angelical da miúda?
(e com isto, aguardo ser grangeada com o epíteto de insensível e quaisquer outros adjectivos tão fáceis de saltar pela boca quando alguém se atreve a pensar um pouco mais ao lado)
Etiquetas: Generalidades