Estive muito tempo (alguns dias) a pensar onde havia de escrever as linhas que se seguem, se aqui, ou aqui. As vicissitudes de ter vários blogs levam a que cada um deles reflicta uma parte de um todo que se quer mais do que uma mera soma. E a alternativa sempre me pareceu menos aceitável, no sentido em que é um espaço não só partilhado como irónico, e este post, apesar de não o querer lamechas, certamente não será cómico nem irónico.
Não sou uma pessoa racional, mas pode dizer-se que tenho tentado apostar na sensatez ao longo do tempo. Em questões relacionais, não querendo entrar em pormenores que prefiro abstractos e que têm o seu próprio espaço, estava muito bem. "Bem", como um puzzle a reconstruir-se eternamente, nunca começa e nunca acaba.
Não sou uma pessoa racional, mas pode dizer-se que tenho tentado apostar na sensatez ao longo do tempo. Em questões relacionais, não querendo entrar em pormenores que prefiro abstractos e que têm o seu próprio espaço, estava muito bem. "Bem", como um puzzle a reconstruir-se eternamente, nunca começa e nunca acaba.
E então acreditava eu que a atracção é algo controlável e que não existe nada melhor do que o espaço pessoal. Acreditava, porque tudo muda quando menos esperamos. Sobretudo quando nos apercebemos que há pessoas que entram sem serem convidadas, neste espaço pessoal, e que nada podemos fazer para o impedir. Bem tentamos e o resultado não é o melhor. Também me conheço o suficiente para saber que tenho uma espécie de reactância que me impede de ser minimamente sensata e low profile nestas situações. Sou óptima a dar conselhos, ainda melhor a não dá-los, mas péssima a assimilar estas questões que envolvem a minha própria pessoa. Não existe algo de comum para que eu possa dizer "é este tipo de pessoas ou situações que devo aprender a sinalizar como impróprias para o meu nível cardíaco", simplesmente acontece.
Fico-me pela constatação óbvia que, se a duzentos quilómetros, o ar me traz o cheiro de uma pessoa que eu tento que não ganhe importância na minha vida, é porque essa pessoa deve ser minimamente importante, quer eu queira, quer não queira.
Fico-me pela constatação óbvia que, se a duzentos quilómetros, o ar me traz o cheiro de uma pessoa que eu tento que não ganhe importância na minha vida, é porque essa pessoa deve ser minimamente importante, quer eu queira, quer não queira.
O amor é fodido, "foi o que eu disse"!
Etiquetas: Generalidades, Parvoeiras