quarta-feira, dezembro 26, 2007
Escrito por Green Tea em quarta-feira, dezembro 26, 2007

É o título de um comentário ao tema das alterações nas lideranças da CGD e do BCP.
Não podia concordar mais. Eventualmente o dia de hoje não terá sido o melhor para a demissão de Santos Ferreira, uma vez que o povo já não está imbuído do falso espírito natalício dos últimos dias.
Estou para ver o significado e o significante de confiança, imparcialidade e monopólio nos dicionários da(s) administração(ões) bancária(s).
Nada mais apropriado me vem à cabeça, deixo Pessoa:

E mais do que isto
É Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca


(ou que dançasse em cadeiras)

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sábado, dezembro 22, 2007
Escrito por Green Tea em sábado, dezembro 22, 2007

Pois é ... a parte do pensante já me fazia falta.
Estava absorta numa de estupidificação/descanso maciço, quando um amigo me envia um link, a partir do qual dou com outro link.

Basta de suspense, estou a referir-me a
este e a este. São blogs pensantes (aplauso) de orientações religiosas diferentes da minha. Confesso que fiquei colada ao monitor do portátil durante um bom bocado. Estimulam o pensamento, o humor, aguçam a perspicácia e, sobretudo, espicaçam e alimentam a minha fé. A visitar.

E penso que, assim que tiver o tempo mais organizado, vou começar a comentar, vamos a ver no que isto dá.

Bela prenda de Natal, sim senhor! (será que os autores também recebem prendas de Natal?)

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quinta-feira, dezembro 06, 2007
Escrito por Green Tea em quinta-feira, dezembro 06, 2007

Relativamente ao imposto ecológico sobre os sacos de plástico, só tenho uma coisa a dizer: acho muito bem! Desde que então garantam a distribuição periódica (e não ocasional e quase anual) dos sacos para os dejectos dos cães. Por aqui, não os vejo há meses! É que isto de recorrer aos sacos do Pingo Doce para apanhar os cocós do cão vai-me sair caro...

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Escrito por Green Tea em quinta-feira, dezembro 06, 2007

Eu sei e tenho a plena consciência que não sou uma pessoa fácil de lidar. Pelo menos quando me conhecem razoavelmente bem. Também sei que tenho um ar franzino e miúdo e tudo isso. Pouco mais de metro e meio e mais dez anos do que a aparência. E talvez por isso, por ter feito 27 anos há uns dias, me tenha apercebido que isto do mundo dos adultos é bem mais do que aparentamos. Ou talvez muito menos.
Eu lido bem com pressão, trabalho optimamente sob pressão. Quando o trabalho depende unica e exclusivamente de mim. É o caso da minha parte do mestrado. Dêem-me prazos apertados, dêem-me toneladas de trabalho, e aparecerá feito. A minha pouco saudável receita de trabalho noctívago inclui dose de Coca-Cola q.b. para acordar uma múmia, e tabaco. Mas não me dêem ultimatos. Não me exijam algo que não é da minha competência e que faço a pedido, quando não me dão as condições para tal. Aí, meus amigos, o caso muda de figura e o meu feitio torna-se, frontalmente, pouco fácil. O trabalho até aparece feito. E bem feito, que eu não brinco. Mas é a última vez que aparece feito por mim.
O mesmo se passa noutras áreas. Eu até não me importo de levar na cabeça, desde que com jeitinho e com razão. Caso contrário, é ver um foguete cor-de-laranja extremamente incisivo... mas se tiverem razão, aprecio e agradeço que me corrijam. Mas é mesmo se tiverem razão. Não admito e não suporto ser saco de boxe de ninguém, por mais stressado que esteja. O que não deixa de ser um contra-senso visual, dado o meu ar florzinha de estufa. Esqueçam lá isso. Eu exijo o suficiente de mim para saber o que exigir dos outros...

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