sábado, janeiro 26, 2008
Escrito por Green Tea em sábado, janeiro 26, 2008

É o título do artigo de opinião que mais me deu prazer ler e reler nos últimos tempos. É de Desidério Murcho e sim, eu sei que o nome não abona nada a favor do senhor. Mas fiquei a saber que está ligado à Filosofia, nomeadamente às áreas da Lógica e da Metafísica, pelo que só podia gostar de o ler. Quanto ao artigo, encontrei-o aqui. A ler!

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quarta-feira, janeiro 16, 2008
Escrito por Green Tea em quarta-feira, janeiro 16, 2008

A partir de um post e subsequentes comentários, eis-me então aqui para comprovar como um blog, mesmo um onde não existe uma página sobre a autora, onde não existe link para o curriculum vitae, mas onde efectivamente se deixa vincada a personalidade de quem escreve, pode dar emprego.
A história é simples e remonta aos tempos deste outro post. Depois de demasiado tempo nas andanças de enviar CV, ir a entrevistas, responder a concursos públicos (perfeita ingenuidade), etc. e outros que tais, surge o post citado. Na altura ainda não me tinha convencido que, apesar de não conseguir um trabalho na área da psicologia, ter uma licenciatura e duas pós-graduações fosse entrave para encontrar emprego noutra área.

É a partir deste ponto que começo a acreditar que as redes virtuais, em boa medida, são bastante mais velozes e eficazes do que as tradicionais. Alguém lê o post e os comentários. Sorte. Esse alguém conhece alguém cujo blog costumo comentar (sorte). Esses comentários que faço são identificados pois o blog assim o exige (sorte), o que implica que um destes alguéns tem o meu contacto electrónico. Sorte. O outro alguém está em fase de recrutamento na empresa. Sorte. Tanta sorte só poderia resultar numa entrevista e num emprego. Há três meses e dezasseis dias. A partir de tanta sorte, o resto depende de mim.

Resumindo: não estou a trabalhar na minha área. Mas estou a trabalhar. E, pasmem-se, bastante satisfeita. Continuo a lidar com pessoas (algumas delas estou plenamente convicta que beneficiariam em muito de alguma ajuda psicológica, mas enfim). Acho que o mais importante é o saber aproveitar as oportunidades com que nos deparamos, saber escolher oportunidades e abraçar projectos. Vistas bem as coisas, um emprego é mais do que o que nos permite pagar as contas no fim do mês: é aquilo que nos ocupa a maior parte do tempo, vale mais aproveitar quando temos realmente a oportunidade! Tenho efectivamente aprendido muita coisa em termos objectivos, mas sobretudo tenho crescido muito a trabalhar em equipa, lidar com os outros, aprender que as rotinas são mais do que simples rotinas, que há varios objectivos, etc., etc., etc.. 

Mas este post não é para falar do meu emprego. É mesmo para salientar como muita sorte e um blog podem ter um papel importante no que toca ao emprego. Isso e saber estar atento e aproveitar oportunidades. 

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sexta-feira, janeiro 11, 2008
Escrito por Green Tea em sexta-feira, janeiro 11, 2008

Eia!!

Enfim, o humor não tem, de todo, andado nos píncaros. Entre rever os axiomas pragmáticos da comunicação de Watzlawick, que têm ajudado a interiorizar muita coisa (é impossível não comunicar, logo, a ausência de resposta, é uma resposta), uma constelação estranha de férias e folgas no trabalho e na faculdade, e outras coisas também extremamente hilariantes que têm apelado ao meu refinado sentido irónico, hoje, dia de folga, deu-me para ver um bocado do debate sobre tcharam... o novo aeroporto!

(confesso que pessoalmente, é-me rigorosamente indiferente onde vai ser o novo aeroporto, diga-se que em Alcochete ainda tem o aperitivo de ficar perto da Academia do Sporting, o que, nos dias de hoje, é efectivamente, apenas fonte de turismo, haja em vista os resultados decepcionantes da minha equipa do coração)

De qualquer modo, gostei do pouco que vi. Para já, ver ali o Manuel Alegre foi uma surpresa (sim, eu realmente tenho andado afastada destas andanças, é verdade). A nova modalidade do debate também não ajudou à feira (perdão, ao debate), mas o crucial do que vi foi uma oposição desnorteada a empregar quase sempre os mesmos argumentos (os avanços e recuos do Governo), a mesma arrogância (alguém ouviu o Telmo Correia???) e o senhor Ministro sempre a dar as mesmas respostas. Relativamente válidas, julguei eu.
Ontem passou uma reportagem sobre como a Ota e zonas circundantes iriam exigir compensações (nomeadamente em termos das autarquias e dos investimentos congelados). Agora até falam nos EIA, os estudos de impacto ambiental! Mas alguma vez alguém ligou mesmo a isso? Aos EIA e aos ERA (estudos de risco ambiental)? De verdade? 
Mas fui só eu que vim durante imenso tempo toda a gente a queixar-se da escolha da Ota? Para agora ver toda a gente a queixar-se da forma como se decidiu Alcochete? Isto é um debate para o país avançar, ou o Parlamento passou a ser um espelho da fecundidade de argumentos eventualmente elegantes (ou nem tanto assim) mas vazios?
Se no outro dia li que, a ir como vai, o actual PM vai ser o próximo líder da oposição, apenas posso pensar que não estaremos melhor entregues. Onde está a prometida oposição construtiva. Se aqui o problema foi o "voltar atrás", quem pôde criticar a "cegueira" do Governo. Como é que é afinal??? Agradeço esclarecimento...

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sábado, janeiro 05, 2008
Escrito por Green Tea em sábado, janeiro 05, 2008

Ora bem! E já há cinco dias que anda aí a nova lei do tabaco! Não tem sido nada complicado para mim, diga-se em abono da verdade. Só me irrita quando as pessoas me vêm com aquela lengalenga "Ah agora fumam aqui ao friozinho!!". Nessas alturas, aponto para um semáforo e digo: "Olha um carro, muito bem, a passar com o verde, e outro carro a passar com o verde, aquele também, aquele está a travar, ah pois, amarelo, e olhem, aquele parou no vermelho".
É que existe uma lei, é para ser cumprida, está a ser cumprida, e acaba-se aqui a conversa. Noticiam-se os incumprimentos à lei do tabaco, mas quantas infracções aos códigos penais e civis não se cometem todos os dias e não são notícia? Muito gostamos nós de empolar coisas. E parece que nos divertimos sempre na mesma conversa.
Já agora, como é possível ninguém ter comentado o vencedor do Dakar (Bin Laden, obviamente)? Ou dos aumentos de tudo o resto além do tabaco? Ou das eleições primárias nos EUA?
Ou de qualquer notícia, porque parece que andamos enredados em não-notícias. Eis uma bela manobra de entretenimento: enquanto se esgatanham fumadores, não se pensa na realidade que continua no dia-a-dia.
Como disse uma vez, prefiro ser boa pessoa e fumadora a nunca ter pegado num cigarro e ser uma grande cabra (não foi exactamente esta a expressão, mas enfim
).

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