domingo, outubro 26, 2008
Escrito por Green Tea em domingo, outubro 26, 2008

Ao senhor Nuno Melo, esse fantástico exemplar do que é um político daqueles que não gosto, o meu muito obrigada.

Ao ver o programa
Corredor do Poder desta semana, apercebi-me de uma das razões da minha embirrância em particular com este senhor: não gosto de pessoas mal-educadas. Ele não fala para nós, o povo, os que assistimos aos debates para sermos esclarecidos, os que vemos na televisão um veículo de transmissão de ideias e não somente um rol de parvoeiras. Ele fala "para quem percebe de Direito, quem não percebe ...". E quando alguém lhe diz, "mas isto é política", o mesmo repete a barbárie "isto não é teatro, é Direito". Bom, se a isto juntarmos a total falta de conveniência, simpatia e educação deste senhor, misturada com uma inqualificável arrogância, só posso dizer que o senhor me tirou o sono. Gosto de dormir sossegada, e ao saber que o senhor tem assento parlamentar e está ali a representar o Zé Povinho que, sem perceber patavina de Direito, o elegeu, dá-me um aperto no estomâgo.

Caro senhor, eu não percebo de Direito. E o senhor não pode, certamente, perceber nada de educação ou respeito. Espero que tenha compreendido a mensagem!

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quinta-feira, outubro 23, 2008
Escrito por Green Tea em quinta-feira, outubro 23, 2008

Acabei de desligar o telefone ... Porque acabei de saber que os Moan ganharam o RRW, na sua categoria. Estou sem palavras. Um nome a fixar, não esquecer!!!

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Escrito por Green Tea em quinta-feira, outubro 23, 2008

Há 2 post atrás, falava eu dos Moan. Tal foi a pressão exercida sobre a Worten, que a banda, como outras que se iriam recusar a aceitar os termos do contrato, tocou no MusicBox. O vídeo é de péssima qualidade,




mas dá para um certo cheirinho do que é uma das minhas músicas preferidas. De qualquer dos modos, é hoje a grande final (todos ao Santigo Alquimista!). Não estarei lá, como não estive no MusicBox, mas só não estarei de corpo. A todos eles, um grande abraço, cheio de boa sorte!!! Mesmo que não ganhem, para mim serão sempre os preferidos.

Basta de lamechice, ainda tenho de guardar uma para daqui a uma semana (se alguém tiver ideias originais para uma prenda diferente, pouco dispendiosa, agradecem-se antecipadamente os comentários).

 
domingo, outubro 19, 2008
Escrito por Green Tea em domingo, outubro 19, 2008

Tenho pensado bastante nas injecções de capital que os Bancos Centrais têm fornecido às bolsas... às bolsas de alguns, obviamente. E não fosse o fecho das bolsas ter consequências sociais tão dramáticas, não fossem estes banqueiros influentes fabricantes de bolas de neve sociais, fazia-me muito mais sentido injectar tanto dinheiro em coisas realmente importantes. Como os milhares que morrem de fome todos os dias, para quem um milhão de euros é uma soma que nem conseguem imaginar. Mas para esses, o BCE tem outra resposta, que é a de apertar o cinto. E para o Zé Povinho também, que não se injecta dinheiro para que as prestações da casa baixem, é só o essencial para a bolsa sobreviver, de modo a que os senhores continuem a poder ter uma certa qualidade de vida.
Não consigo deixar de pensar na minha primeira associação à palavra "injecção": injectar, injectam-se os toxicodependentes. Tal dependência financeira é atroz e injusta. Basta ver G.W. Bush a congratular-se sobre a forma como defenderam a segurança financeira dos americanos. Menos os que vão continuar exactamente na mesma, porque já estavam suficientemente sufocados antes da crise. Remendamos, retalhamos, tapamos sóis com peneiras. Mas nada muda.

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quarta-feira, outubro 08, 2008
Escrito por Green Tea em quarta-feira, outubro 08, 2008

É a melhor descrição do estado dos meus neurónios nos últimos tempos. Previsão pouco favorável para os próximos dias.
Não obstante, menção honrosa para a minha esforçadíssima tentativa de ler "O Jogo das Contas de Vidro", de Herman Hesse. Está quase a meio. Foi emprestado há um par de meses e, ao invés d'"O Pintor de Batalhas", d'"A Encomendação das Almas" e d'"O Último Acto em lisboa", não foi devorado no dia em que me chegou às mãos.
Agora com licença, vou voltar mais umas páginas...

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