quinta-feira, setembro 27, 2007
Escrito por Green Tea em quinta-feira, setembro 27, 2007

Já estou farta e refarta e trifarta de
ler e reler todas e mais algumas notícias
sobre o caso de Madeleine McCann.



Não tenho pensado muito no assunto, parece que a diplomacia britânica o tem feito por mim e por mais uns quantos milhares de pessoas.
Realmente, parece que toda a gente é presumida inocente até prova e contrário, e gosto de assim pensar. Claro que há pormenores curiosos e/ou estranhos, como tem sido amplamente comentado. Creio que dificilmente se saberá (e será que teremos mesmo de saber, pergunto, antecipando que sim, tendo em conta o circo mediático ora explorado ora renegado pelo casal mais famoso exceptuando os de Hollywood) a verdade. E o que é a verdade?

Verdade é ter sido noticiado que o rosto da petiza é o mais visto desde os tempos da Princessa Diana. Mas ainda mais verdade é o facto de Madeleine McCann ser apenas uma gota de água que teve a "sorte" de ter nascido numa família que pode mover mundos e fundos à sua procura. Tenho, há muito tempo, nos meus outros blogs um cartaz do Porto XXI onde estão afixados vários rostos de crianças desaparecidas (obviamente, também já lá está o de Madeleine McCann), e cuja fotografia muda de cada vez que a página é recarregada.
E penso que realmente, estes outros rostos são tão merecedores de ter alguém que mova mundos e fundos como esta garota. Mas por alguma razão que espero que não seja apenas política, nunca mereceram a mesma atenção.
Talvez a excepção seja o caso de Rui Pedro, à custa do evidente desgaste da mãe.

No fundo, serei só eu que já estou farta, refarta, e trifarta, de ouvir falar neste caso? Farta até do rosto sorridente e angelical da miúda?


(e com isto, aguardo ser grangeada com o epíteto de insensível e quaisquer outros adjectivos tão fáceis de saltar pela boca quando alguém se atreve a pensar um pouco mais ao lado)



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sábado, setembro 22, 2007
Escrito por Green Tea em sábado, setembro 22, 2007

De forma a ser o mais breve e racional possível:
Segunda-feira: acaba a Premiere, "a revista de cinema". Inerente a este término, o despedimento do meu irmão. Curiosamente, pela primeira vez vejo o nome do meu irmão publicado num blog, aqui.
Terça-feira: mergulho na tese, novamente, pela primeira vez em demasiado tempo. Proposta (ou semi-proposta) de trabalho.
Quarta-feira: reunião de tese. Tudo parece correr bem na parte da tese, descubro que há gente quase tão atrasada como eu. Entrevista de emprego.
Quinta-feira: Nova entrevista de emprego. Concerto de Jorge Palma no metro do Cais Sodré (o primeiro desde dia 4 de Dezembro, invariavelmente essa data ficará marcada). Encontro o responsável da Associação da minha pós-graduação. Não pareceu aborrecido com o meu último telefonema.
Por falar em telefonema, recebo uma chamada do meu pai, e depois de lhe dar uma seca de quase vinte minutos sobre o concerto do Palma, "Ah, filhota, a tua avó morreu". Zarpar rumo a Loures. Trovejava que Deus a dava.
Sexta-feira: Parece que fui seleccionada, mas a minha cabeça não está apta a raciocinar. Rumo a Loures, fui a única pessoa a seguir da igreja ao cemitério. Custa a parte do enterro, a terra tem destas coisas de terminar o que queremos adiar. É definitivamente encerrada a Premiere, paginada a última maquete. É bom ler a revolta das pessoas.
E por ridículo que pareça, rumo a Sintra. Segundo concerto de Palma, dois dias consecutivos. Este, o melhor de todos os que já vi.
Depois, afundo-me na conversa com uma amiga, que me diz, completamente zonza "Oh Ana, isso contado, ninguém acredita".
Eu acredito, mas parece-me que ainda não acordei desta semana.
 
segunda-feira, setembro 03, 2007
Escrito por Green Tea em segunda-feira, setembro 03, 2007

Gosto de música, apesar de não perceber nada de música.
Ou gosto ou não gosto, e como toda a gente (espero eu) tenho os meus odiozinhos de estimação musicais.

Até há bem pouco tempo, Dave Matthews era um deles. Porque simplesmente, não o conhecia e tinha a ideia (mui sui generis que, sinceramente, não sei de onde saiu) que era parecido com o Tom Petty. Sinceramente, agora acho a ideia ridícula, e pensando melhor, é mais parecido com o Kevin Spacey.
Mas, voltando ao Dave Matthews, e sem a Band, devo confessar que:



fiquei completamente arrepiada. Já tinha ouvido falar dele, quer dizer, ainda moro no planeta Terra, mas nada me preparou para isto. Vou pensar duas ou três vezes da próxima vez que alguma coisa me arrepiar, porque vou comparar todas essas coisas com este senhor. Sem dúvida.
Que fique claro que as minhas bandas favoritas não se alteraram, há algo de inequivocamente arrepiante em ouvir a Lados Errados na Aula Magna ou a Fogo e Noite no Casino de Lisboa, ou ouvir a Black ou a Yellow Ledbetter ao vivo, ou mesmo algo de mágico em ouvir Jorge Palma (qualquer uma) no seu melhor, ou a inigualável e poderosa Tempo de Nascer (esta sim, indubitavelmente arrepiante, e que não terei oportunidade de ver ao vivo). Mas este senhor subiu muitos degraus na minha escala.

Para finalizar, e pegando nas instruções de alguém que me vai fazendo "ver a luz", sugiro que vão
aqui, carreguem em sessions archive, depois next, next, até à última página, e se reconfortem a ouvir (e ver) Dave Matthews.

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sábado, setembro 01, 2007
Escrito por Green Tea em sábado, setembro 01, 2007

Não tenho, nem vou ter.
Difícil ter férias sem ter emprego. Difícil ter emprego sem que olhem para nós de lado por termos uma licenciatura. Um qualquer emprego. Esta semana foram entrevistas para uma loja da TMN, e o resultado?
Esse mesmo.
Bah.

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