terça-feira, dezembro 23, 2008
Escrito por Green Tea em terça-feira, dezembro 23, 2008

São quase 23h30. Se tudo corresse como o previsto, amanhã entraria às 8h no trabalho, o que implicaria que a esta hora estaria, possivelmente em vão, a tentar dormir. Não obstante, e numa semana em que muitos se queixaram de como 35 euros por hora pode ser insuficiente para manter médicos em hospitais, é ao meu médico de família e aos meus 38,7º que devo o prazer de passar a véspera de Natal em casa. 
Temos vindo a habituar-nos a ver nos médicos, magistrados, e outros que tais, grupos prestigiados e influentes no país. Certo. Com eventuais privilégios excessivos. Certo. Com (algum) mérito (alguns). Certo.
Nada como uma ida ao Centro de Saúde para tirar isto a limpo. Consulta de Urgência, já se vê. E o sorriso afável do meu médico, para quem as consultas não se resumem a passar atestados e receitas. Ele é explicar o porquê daquele medicamente e não de outro, ele é saber que mais perguntas tenho, ele é mostrar-me o sistema informático (que teima em ir abaixo nas minhas consultas), ele é contar-me piadas enquanto me observa, ele é encaminhar-me quando extravasa das suas competências, ele é comentar o último concerto do Palma, ele é perguntar em que pé vai (ia) o meu mestrado, etc. e tal. 
Isto, é um médico de família. Ah, e também passa atestados e receitas.

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sexta-feira, dezembro 12, 2008
Escrito por Green Tea em sexta-feira, dezembro 12, 2008

Como o tempo para pensar não tem sido muito, e como nesta quadra as únicas coisas que me vêm à cabeça são consumismo e cansaço (sobretudo do consumismo), aproveito para mudar radicalmente. Isto é muito bem visto. Até para um blog sobre o qual ainda não esclareci completamente a minha opinião, mas que visito regularmente.

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segunda-feira, dezembro 01, 2008
Escrito por Green Tea em segunda-feira, dezembro 01, 2008

Não sei. Tenho definido mentalmente qualquer coisa de jeito para escrever, mas escrever tem sido a última das minhas preocupações. Foram dois meses tensos. Tenho aberto a boca para dizer tudo (ou quase) o que me vem à cabeça. As prioridades têm sofrido alterações dignas de uma montanha-russa (e agora pergunto-me porque se chamará russa a montanha). 
Nietzsche, diz-se, chorou por ter encontrado Deus. Para mim tem sido bastante mais fácil: têm bastado umas quantas consultas médicas e outros tantos diagnósticos. Três, bem contados de uma assentada, dois errados, um que se subdivide em outros três. Do mal, o menos. Redefinir prioridades nunca foi uma grande qualidade minha, e tenho-a exercitado tanto que tenho redescoberto a necessidade de pontuar bem as frases, mas deixá-las completas, que é como quem diz, pôr os pontos nos is. 
E isso traduz-se na maior das frontalidades que tenho tido, no aperfeiçoamento que se tenta todos os dias, mas sobretudo na perspectiva de que a vida é, de facto e na medida do possível, o que fazemos dela. Os erros, esses, todos são alteráveis. E melhoráveis (isto existe?).
E tanta lamechice só tem sido possível porque a travessia não foi, em passo algum, solitária. Mas isso já pertence a outros domínios... 
Enfim, um post sério, porque hoje faço 28 anos e estou a trabalhar desde as 8h da manhã, mas sei que quando sair do trabalho vou ter o aconchego merecido...

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